Os investimentos do plano PBD auferiram retorno de 9,71%, enquanto a variação da meta atuarial foi de 9,12% no período. A cota contábil obteve retorno de 11,62%, sendo superior ao total dos investimentos, principalmente, em função de recuperação de valores anteriormente provisionados para perda.
O desempenho por segmento de aplicação, comparado aos benchmarks definidos na Política de Investimentos, está demonstrado no quadro a seguir:

Verifica-se que o segmento de Renda Fixa obteve rentabilidade superior ao seu benchmark, principalmente, porque o cupom médio dos seus títulos indexados à inflação, que tem participação mais relevante do segmento, é superior à taxa de juros que compõe parcela do seu benchmark (5,50%).
A rentabilidade dos Investimentos Estruturados ficou abaixo do benchmark do segmento devido a baixa performance da carteira dos Fundos de Investimentos de Participações, afetada pela piora do cenário político e macroeconômico do país, que atingiu, principalmente, empresas dos setores de Óleo & Gás e Energia, que sofreram provisionamentos de perdas em montantes relevantes. Já os Fundos de Investimentos Multimercados trouxeram um resultado positivo de 2,03% no acumulado do ano, porém, ainda inferior ao benchmark do segmento.
O segmento de Imóveis é composto apenas pelo Ed. Ouro Branco e a sua baixa rentabilidade é decorrente do elevado índice de vacância do imóvel, além da reavaliação do ativo que resultou na diminuição de seu valor de mercado.
Já o segmento de Empréstimos a Participantes obteve rentabilidade superior ao benchmark, visto que as concessões de empréstimos são sempre realizadas com remuneração acima do benchmark na parcela pós-fixada, além da baixa inflação ter contribuído para um maior ganho na parcela pré-fixada.
O resultado da carteira consolidada superou o benchmark em função, principalmente, do retorno do segmento de Renda Fixa.

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